sexta-feira, 20 de janeiro de 2023
O Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo (TJMSP) participa da campanha anual de prevenção à hanseníase, o Janeiro Roxo, realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Para contribuir com a conscientização sobre o tema, a fachada do prédio do TJMSP ficará iluminada na cor roxa de 20 a 31 de janeiro.
A campanha acontece anualmente em comemoração ao Dia Mundial contra a Hanseníase (último domingo de janeiro) e ao Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase (31 de janeiro). O objetivo é alertar para os principais sinais e sintomas da doença, incentivando a busca por um diagnóstico precoce e por tratamento.
Segundo a SBD, dados do Ministério da Saúde apontam que em 2021 o Brasil diagnosticou 15.155 casos novos de hanseníase.
Sobre a hanseníase
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que temafinidade especial com a pele e os nervos periféricos.
A pele é acometida em cerca de 95% dos casos de hanseníase. Nesse caso, a doença se apresenta com manchas que podem ser brancas, amarronzadas e vermelhas; também podem surgir caroços e infiltrações (áreas vermelhas elevadas). A característica mais importante dessas lesões é a diminuição da sensibilidade ao frio, calor, dor e tato.
Geralmente, os pacientes declaram que as áreas das lesões na pele são dormentes e apresentam formigamento. Além das lesões na pele, os pacientes podem apresentar queda dos pelos das sobrancelhas, sensação de nariz entupido e diminuição da sensibilidade e/ou perda da força muscular dos pés e mãos, justamente pelo acometimento dos nervos periféricos.
Em um pequeno percentual de pacientes pode haver apenas as lesões dos nervos periféricos – ou seja, o paciente pode manifestar diminuição de sensibilidade, dormência e formigamento nos pés e mãos, mas não terá lesões na pele.
A transmissão da doença acontece pelo ar, sobretudo em situações de contato próximo. A maioria da população consegue se defender naturalmente da bactéria; no entanto, cerca de 10% das pessoas não têm esses mecanismos de proteção e, por isso, podem adoecer.
O tratamento da hanseníase é feito com antibióticos fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É importante que o paciente siga o tratamento de maneira regular até o fim para que se cure de forma definitiva, não permitindo o retorno da doença. Quanto antes o tratamento for iniciado, menor o risco de sequelas. Além disso, ao iniciar o tratamento, o paciente não transmite mais a hanseníase.
Para mais informações, acesse a página oficial da campanha Janeiro Roxo.
Por: Imprensa TJMSP, com informações da SBD