sexta-feira, 22 de março de 2024
Marilucia Rodrigues já era auxiliar de Enfermagem quando passou no concurso da Polícia Militar, em 1993. Após a convocação em 1995, estudou por um ano e conseguiu a oportunidade de ingressar no Hospital Militar, onde atuou na UTI. “Apenas 30 dentre 280 policiais militares femininas tiveram essa chance”, Marilucia conta.
Ela se orgulha por nunca ter parado de estudar. De forma paralela à sua formação na Academia, ela se graduou como enfermeira em 2000 e já seguiu para uma pós-graduação de Terapia Intensiva Adulto. No ano 2000 ela também começou uma importante parte de sua carreira, como enfermeira na Santa Casa de Misericórdia.
Marilucia atuou na linha de frente durante os períodos mais críticos de enfrentamento à Covid-19, e sofreu muito por ver os efeitos que o vírus causou na vida de tantas pessoas. A sua maior dor foi a perda de sua mãe em novembro de 2020, no dia seguinte ao que ela foi entubada. Enquanto cuidava de tantas de vítimas, ela contraiu a doença em 5 ocasiões, e chegou a ir para a UTI em uma delas. “Eu acredito que todos nós temos uma vocação, e como enfermeira eu sempre tive que prover acolhimento e ser muito forte. Principalmente durante esse período”.
Ela está prestes a alcançar mais duas importantes conquistas: a sua graduação como 2º tenente e a sua aposentadoria, que virá em apenas 8 meses. “Confesso que vou sentir muita falta de tudo e todos por aqui, porque amo muito o que faço”.
Quer conhecer a Trajetória de Valor de outras mulheres que compõem o TJMSP?! Já foram divulgadas as da Leila e da Thais, e ao longo desse mês você poderá acompanhar as entrevistas feitas pela Assistência de Imprensa e Comunicação com o apoio da Comissão de Participação Institucional Feminina 😉