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TJMSP participa de Desfile Cívico-Militar do Dia da Pátria em comemoração aos 202 anos de Independência do Brasil

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sábado, 7 de setembro de 2024

Na manhã deste sábado (7/9), o presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, des. mil. Enio Luiz Rossetto, participou do Desfile Cívico-Militar do Dia da Pátria realizado no Distrito Anhembi. O espetáculo foi antecedido pela Revista às Tropas, realizada na Av. Olavo Fontoura por representante do governo estadual e pelo alto comando das Forças Armadas.

A solenidade ocorreu na Passarela Cultural do Distrito Anhembi, na zona norte da Capital, e contou com a presença do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, acompanhado da primeira-dama e presidente do Fundo Social de São Paulo, Cristiane Freitas, além do prefeito da Capital, Ricardo Nunes, e de outras autoridades civis e militares que compuseram o dispositivo de honra.

Nas arquibancadas, o público acompanhou o tradicional desfile cívico-militar, que se iniciou com a apresentação de alunos de escolas públicas e representantes de associações civis e militares. A seguir, desfilaram membros das Forças Armadas, além de integrantes das polícias Militar, Civil e Federal, da Guarda Civil Metropolitana, Defesa Civil e Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). Cada grupo marchou ao longo da avenida, representando as diferentes áreas de atuação de suas respectivas instituições.

Na data de hoje, o Brasil comemora 202 anos de sua independência, marco crucial na história do país e da América Latina e símbolo do início de sua jornada rumo à autonomia.

A relação entre Brasil e Portugal começou a se desgastar no início do século XIX, especialmente após o Bloqueio Continental imposto pela França em 1807, que forçou a Família Real Portuguesa a se refugiar no Brasil. O período conhecido como “Joanino” trouxe significativas mudanças: a criação da Justiça Militar em 1808 pelo Príncipe Regente D. João VI, a abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional, a elevação do Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, além do incentivo à cultura com a instalação de bibliotecas, museus e a introdução da imprensa.

Apesar dessas transformações, a presença prolongada da Família Real no Brasil também gerou insatisfação pelo aumento de impostos e a interferência nas questões locais. Quando D. João VI retornou a Portugal em 1821, deixou seu filho, D. Pedro I, como Príncipe Regente no Brasil. Nesse contexto, cresceu a pressão por reformas e por uma administração mais autônoma, especialmente quando as Cortes Portuguesas tentaram reverter algumas das concessões feitas ao Brasil.

No dia 7 de setembro de 1822, após receber uma carta das Cortes exigindo seu retorno imediato a Portugal, D. Pedro I tomou uma decisão que mudaria o curso da história: às margens do rio Ipiranga, em São Paulo, ele proclamou a separação do Brasil de Portugal. Embora o famoso “Grito do Ipiranga” seja muitas vezes retratado como um brado de “Independência ou morte”, o evento foi um importante ato político.

Agora, a data é comemorada em todo o Brasil como o Dia da Independência. Essa declaração foi um marco na busca pela soberania nacional, o que só foi possível com a criação e o fortalecimento de instituições que garantissem a autonomia e o equilíbrio de poder dentro do próprio país. Nesse contexto, a importância do Poder Judiciário e da autonomia dos Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – foi crucial para a afirmação dos princípios almejados naquele momento histórico.

O Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo (TJMSP) celebra e honra os 202 de Independência do Brasil, reafirmando seu compromisso com a Justiça, a legalidade e a defesa dos valores democráticos que nortearam a busca por nossa autonomia.

Por: Imprensa TJMSP

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